Recebi esse texto na segunda (08/02) mas só li agora.
Vejo que foi publicado no site do A Tarde especial sobre o Carnaval.

Mas coloco aqui pq é uma ótima lida…
O link para a página do A Tarde está no final.

A autoria do texto é de Acúrsio Esteves, da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Salvador, e também professor da UCSal.

Pois bem… então lá vai…

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A mão que afaga é a mesma que apedreja – Ascensão e decadência do trio elétrico

por Professor Acúrsio Esteves

Fim do século XIX, a Bahia testemunha uma mudança de costumes na sua maior festa popular. Estou me referindo ao nascimento do carnaval e à morte do entrudo. Se o preconceito e a segregação social além da violência física eram as notas destoantes desta manifestação de origem portuguesa, o carnaval recebe este dote como herança e até intensifica o seu caráter hierarquizado concebendo, porém, novos paradigmas lúdicos, estéticos e capitalistas. No entrudo, negros “brincavam” ao lado de brancos, e estes podiam atingi-los com as famosas laranjinhas, farinhas, água fétida e toda a sorte de armas podres, enquanto aqueles só poderiam fazê-lo entre si. Já no carnaval do início do século XX, a “inconveniente” presença dos afrodescendentes e pobres foi alijada do nobre circuito do corso, (onde o préstito trazia a “nata” da sociedade baiana em suntuosos desfiles), e nem sequer imaginada nos seletivos bailes dos salões do Teatro São João, Teatro Politeama, Cruz Vermelha e Fantoches da Euterpe. Formaram-se (a exemplo de hoje) dois circuitos distintos no carnaval de Salvador.

Na Rua do Palácio (hoje Chile) acontecia bem comportado o desfile eurocêntrico dos citados clubes e na Baixa de Sapateiros a farra de entidades negras como Guerreiros d´África, Embaixada Africana, Pândegos d´África, evocando e reverenciando suas origens. Dentro deste contexto é que surge em 1950 um elemento que vem promover uma mudança radical na forma de se brincar o carnaval: o trio elétrico. Fruto da musicalidade baiana vindo através da genialidade inventiva da dupla Dodô e Osmar, ele é concebido no início da década de 50. Esta genial criação mais tarde viria a se tornar a marca registrada do carnaval de Salvador, e modificaria por completo e para sempre a estrutura da folia. Sem pedir licença, de forma irreverente e tendo um forte compromisso com a alegria, a dupla Dodô e Osmar à revelia de tudo e todos destrói o “status quo” vigente e decreta a democracia no carnaval através da participação coletiva simultânea onde negros e brancos, ricos e pobres tinham algo em comum: pulavam atrás do trio.

Como bem colocado pelos seus próprios criadores referindo-se à multidão que o acompanha, “pula gente bem, pula pau-de-arara, pula até criança, e velho babaquara” ou mais sinteticamente como Caetano “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Este caráter libertário e unificador lhe confere a primazia de efetivamente ter uma atitude conseqüente contra o preconceito e a segregação social e racial no nosso carnaval ainda que não de forma intencional, pois, o único objetivo dos seus criadores era o entretenimento pessoal e a diversão da massa.

A preferência por essa nova forma de se brincar no outrora plural carnaval de Salvador veio se acentuando a partir da década de 50 atropelando tudo e todos que não se rendessem aos seus acordes contagiantes. Entidades carnavalescas como Escolas de Samba, Blocos de Índio, Afoxés, Cordões e Batucadas foram gradativamente se não extintas, quase desaparecidas. Sua atuação quase hegemônica, monopolizando a preferência e atenção popular e divulgando nacionalmente o carnaval de Salvador, veio em fins da década de 70 e início de 80, aprisioná-lo nas cordas dos blocos que já vislumbravam o seu poder como elemento facilitador de apropriação de capital. Estes, em seu favor, abdicaram no tradicional sopro e percussão, iniciando um processo no qual o trio passaria a ser uma propriedade particular, reconduzindo às ruas uma hierarquia social, econômica e racial perdida no tempo, contribuindo sobremaneira para a atual privatização desregrada do espaço público. O trio libertário, servo e promotor do prazer, passou a ser refém da sua própria alegria e reescreveu a história dividindo de novo os foliões que outrora ele juntou num caldeirão de euforia, em associados e pipocas, pobres e ricos, negros e brancos. Virou passarinho cantando na gaiola para quem poder pagar mais.

Dentro desta lógica capitalista, os antigos grilhões por ele arrebentados na década de 50 são, por seu intermédio, recolocados no povo. O trio ocupou o lugar de agente da discriminação, da segregação e do preconceito a serviço das elites econômicas e seus “podres poderes” legalmente constituídos. Perde o significado a assertiva de Moraes Moreira, quando este diz em uma das suas composições em comemoração aos 25 anos do trio, se referindo ao nosso carnaval “É o lugar do mundo inteiro que se brinca sem dinheiro, basta só existir e na vida passar um Trio Elétrico de Dodô e Osmar”. A cor da pele, a posição social, endereço nobre (ou pobre) voltaram a fazer diferença. A alegria do trio agora tem preço (caro) e nome: Eva, Cheiro de Amor, Camaleão… Ele que antes era do povo, para o povo e pelo povo, hoje é classificado como “de bloco” e “independente”. Independente… Porreta essa!!! É de fazer Dodô e Osmar se arrepiarem e revirarem no túmulo.

Início do século XXI, o “agente da alegria”, refém (sem direito a resgate) do poder econômico, massifica uma padronização estética que empobrece e privatiza a festa e sufoca, ou melhor, aniquila a criatividade popular. Esta padronização é responsável pelo que o Profº Joaquim Maurício Cedraz Nery chama de militarização do carnaval, que se caracteriza pela presença do uniforme (abadá), da quase uniformidade do ritmo (axé, pagode), das evoluções coreografadas no percurso, da posição na fila e revezamento do comando (mesmos “cantores” atuando em todos os “regimentos”, digo, blocos). Este novo modelo de carnaval tem no turismo seu mais recente e rentável filão econômico, um promissor caminho para a sua esclerose e autofagia.

Pois é leitores, o paraibano Augusto dos Anjos (chamado o poeta do mau gosto) está coberto de razão quando diz: “O beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja”. Está aí o trio elétrico que não lhe deixa mentir… Já se disse que o mundo dá voltas, que a história se repete, é cíclica etc., e nós estamos vivos para testemunhar mais uma vez o povo ser usurpado de mais um patrimônio cultural em favor da elite. Pobre folião de Salvador. Pobre carnaval da Bahia!

* O professor Acúrsio Esteves pertence ao quadro da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Salvador – SECULT, e também leciona na Universidade Católica do Salvador

http://www.atarde.com.br/carnaval/foliaoreporter/noticia.jsf?id=1361563

Acabo de ver o trailer de “Filhos de João”, documentário sobre os Novos Baianos. Se não me engano, houve um pré-estreia aqui em SSA, mas não pude ir… ou tou confundindo com outra coisa…

Mas não importa. O que importa é que o trailer me deixou ansioso para ver o documentário e tê-lo em DVD. Não pelo doc em si, mas pelo grupo, uma das melhores coisas que o Brasil já teve.

E não me venham lembrar que detonei as misturebas anteriormente…

Confira o trailer e, de lambuja, como o carneirinho, uns vídeos dos Novos Baianos:

Notícia vinda de Cruzeta (RN)…

Dona Marta usa como santo remédio para dor de dente, dor de ouvido, febre, dor de cabeça… “Se vc tiver com soluço e vc cheirar ela, na mesma hora o soluço desaparece”…

Ela diz que para ela se chama liamba… mas, no dicionário, liamba quer dizer a mesma coisa.

Seo Mathias gosta do chá… “Já tomei dois, vou tomar mais três pra renovar, oi…”

Quatro sacos estão agora sob a vigilância do delegado… Pra q?? Me diga seu dotô…

Confira… e avalie se dona Marta, seo Mathias e seus coligados vão se safar dessa…

Alguns lavam roupa suja, alguns lavam carros, alguns lavam escadarias, alguns lavam à seco… Alguns (e algumas) encaram lavagens estomacais, vaginais… E outros não percebem as lavagens cerebrais… enquanto outros lavam dinheiro… Mas o melhor mesmo é lavar a alma… ou, no mínimo, a jega.

E nesse clima… o grupo mais estapafúrdio da cidade está de volta. Na verdade, a banda tinha dado um tempo nas atividades para se dedicar a outras atividades, mas como, nessa época, tudo na cidade gira em torno de verão, suor, cerveja e carnaval… vem aí a 5ª Lavagem de OS MIZERAVÃO.

A farra acontece lá no Groove Bar, nesta sexta-feira, a partir das 22 horas, com cerveja dobrada até meia-noite e ingressos a R$ 20 ou R$ 15 para quem colocar o nome na lista amiga.

Para quem sabe o que está rolando, essa será a última festa d’Os Mizeravão durante muito tempo… Quem não sabe… e não acredita… apareça e confira, ou então não vá e se arrependa pelo resto de seus dias… Quer apostar??!!??


Já imaginou uma banda cheia de caras barbudos, com pinta de metaleiros e fãs declarados do Black Sabbath cantando músicas do Trem da Alegria, Sidney Magal, Roberto Carlos ou Village People? Pois é, esses senhores existem, são baianos e se autodenominam Os Mizeravão.

SERVIÇO:
O quê: 5ª Lavagem do Fígado com Os Mizeravão
Quando: 05 de fevereiro de 2010 [sexta-feira]
Onde: Groove Bar [Rua Marques de Leão, 351, Barra. Tel. 3267-5124].
Quanto: R$20 e R$15 (nome na Lista Groove – Orkut)
Horário: às 22h
Promoção: A cerveja é dobrada até a meia noite.
Censura: 18 anos

Tem uma coisa que há algum tempo está latejando aqui nessa velha mente. Na verdade são várias, mas algumas delas giram em torno de um mesmo tema (e as outras ficam para depois, por enquanto).


Lembro de uma época em que (quase) todo músico na Bahia vivia o dilema de se “vender” e ir tocar em alguma banda de axé ou continuar investindo na música que desejava, ignorando a propalada “music” fomentada nas entranhas da WR, vestindo sua indumentária de artista e encarando os percalços desta escolha, tal qual um Quixote sonhador.

Não eram bons tempos. Ou, se eram, não percebíamos (e coloco-me nessa horda, apesar de não ter vivido esse dilema, pois logo cedo desisti de tocar qualquer instrumento e passei a tentar cantar (e cantar não era algo que se podia fazer escondido (quase nos bastidores do palco) ou se afastando da beirada do trio elétrico para não ser reconhecido por algum amigo (imaginem esse que vos escreve sendo um puxador de trio??!! (seja lá o que seja isso… (quer saber?? pergunte a Chaves… não… não ao venezuelano ou ao alter ego de Chapolin… ao outro))))).

Sim… Os tempos não eram bons ou ruins. Eram apenas nossos tempos… nosso tempo.

Grance sucesso do axé oitentista...

E o tempo passou, e o que era o inimigo (sim… inimigo… não me venham com amenidades) começou a demonstrar sinais de fraqueza.

E, eis que tal qual o menino desavisado que chuta cachorro morto e depois tem que aguentar o mau cheiro, alguns honoráveis (e alguns não tão honoráveis) representantes daquela (nossa) geração adepta do “cervantismo” começaram a esquecer das velhas batalhas e passaram a “sempre curtir” os hinos da protoaxé e depois do axé-primeira-fase.

Aí vieram festinhas em casas de amigos, festinhas em boates… todas (ou quase) com um axézinho desfilando quase despercebido. E tome-lhe bundinha pra lá… “Chiclete no início era legal”… Um ti-ti-ti-ti ti-ti, vou me debochar por aí… “banda Reflexus era massa”… Ou seja, o axé começou a ganhar ares de cult… ou cool.

Sempre tinha aquele que vinha com o papo de que o “axé de antigamente” não era tão ruim assim… e, perto do que se faz hoje, até dá para curtir… Pior que muitos desses que lançavam (e lançam) esse argumento eram (e são) os mesmos que acusavam (e acusam) toda pessoa que afirma preferir o rock do passado de retrógrados, ou, simplesmente, saudosistas (Quantas dessas pessoas já não me disseram que eu tenho que perceber que o rock de hoje também é bom (muitas vezes melhor), que eu é que não sei escutar o rock new generation, que sou parado no tempo… um saudosista!!)


Até aí tudo bem…

Tudo bem uma ova!!! (expressão louca!! alguém explica por que “ova”??)

Sim… Tudo bem uma ova!!!

Isso tudo sempre me deu nos nervos… Axé velho, novo, proto, pré… seja lá de que época… sempre foi uma merda… ou seja cool mesmo (leia-se “cu”). E não é porque hoje conseguem ser piores ou porque fiquei velho e essas musiquinhas bizonhas me lembram a adolescência que passarei a gostar.


Sim…

O mais puro rock'n'roll...

Mas como estamos sempre sujeitos a “Lady Murphy”… o urubu de baixo cagou no de cima. E o que eram apenas musiquinhas relembradas em festinhas começaram a invadir os palcos de Salvador (palcos e degraus… afinal, na maioria das casas desta soterópolis o que temos é um degrau com uma banda em cima… e isso quando temos o degrau).

No início era uma brincadeirinha em meio ao repertório “sério”, depois a brincadeirinha começou a ser levada a sério… e deu no que deu!!!

Hoje temos um bando de gente se curvando à sonoridade infame de suas infâncias e adolescências, incorporando as sonoridades do outrora inimigo. E o pior, o público, que já achava legal relembrar o axé cool nas festinhas, também incorporou tudo isso numa boa.

Não, não meus amigos. Sou saudosista. Gosto e quero rock como antigamente. Seja nos palcos, nos degraus ou nos trios. Já me irritava rock com maracatu, já me irritava rock com sambinha, e me irrita mais ainda rock com batuquinhos e tingue-lingues da baianidade nagô. Não sou adepto de misturas. Para mim é sempre cachaça (ou vodka) pura… sem limão, sem mel nem açúcar.

O que me consola é saber que os bravos guerreiros de outrora estão velhos (e talvez gagás) e por isso se esqueceram e amoleceram com o inimigo. É saber que ainda existem jovens por aí com guitarras em punho e pedais podres para fazer o rock rolar (tudo bem… há um bando desses com franjinhas na cara e letras de Chitãozinho e Xororó, ou com os choramingos dos Hermanos, mas embaixo de toda essa choradeira ainda existe uma garotada fazendo rock de verdade).


É… Talvez eu seja o último saudosista… dono de uma adolescência tardia que ainda me liga ao bom e velho rock’n’roll.

Mas a sensação que tenho é que aquela máxima de “se não pode vencê-los, junte-se a eles” caiu como uma luva sobre minha geração.

Bravo, minha Bahia!!!


ósculos e amplexos a todas e todos

L~
… pós-axé uma caceta!!! O único Pós que gosto fica no Red River…

Sabe aquelas trilhas sonoras que ficam tao marcantes que é impossível ouvir e não lembrar do fime. Isso é até comum quando se trata de uma canção pop, rock etc… mas o mais raro é quando se trata de um instrumental feito exclusivamente para um filme.

Lógico que existem grandes exemplos, como as trilhas de Star Wars, Tubarão e por aí vai… Mas e quando a trilha fica maior q o filme… e a gente ouve a música e nem sempre lembra de onde é??

Nesse ponto, o maior de todos sempre foi Ennio Morricone… Daí que o blog Listas de Dez selecionou as 10 melhores trilhas do cara… Vale a pena conferir e ouvir.

http://listasde10.blogspot.com/2009/11/10-filmes-com-trilhas-de-ennio.html

L~

o vídeo abaixo está rolando há algum tempo… mas hj decidi vê-lo novamente e compara-lo com o original…

ficou bem mais legal

tudo bem… sou fã do  Queen…mas os Muppets estão melhores… pelo menos os pelos são mais legais do que os cabelos de poole de Mercury e cia.

comparem os dois… principalmente o início até a entrada da bateria… e a partir dos 3:10 do vídeo do Queen

L~

é o seguinte…

falando em Addams Family… rolou gravação nova da Mortícia

uma das músicas já tá pela net… a canção se chama Noturno… e tem um slide show no u2b

vê só…

a letra tá lá… mas posto aqui tb

NOTURNO
(Álvaro Medrado/Leonardo Leão)

Não sei o que dizer…
Não sou um cara triste, mas sinto que a alegria não me cai
Sempre tento ver o sol que todos cantam, mas só há nuvens em meus dias e olhos a chover

Ao redor vejo sombras e nada mais
Uma vira e me diz: “Sinta as luzes que brilham sobre nós, se quiser ser feliz”
Mas as luzes em mim são artificiais e só ardem em tons de dor
Sigo em frente com mais um trago, meu fiel redentor

Rasga-me a escuridão
A noite me consola
É só o que aplaca essa aflição
Sei muito bem que basta de solidão
Mas não sei como lidar com o mundo que eu trago em meu coração

Não sei o que fazer…
Não sou um cara louco, mas sinto que minha mente se esvai
Sempre tento ter um pouco de esperança, mas só há medo no caminho e sonhos a morrer

Ao redor ouço juras e nada mais
Uma sempre me diz: “Sem você sei que nunca vou estar, farei você feliz”
Mas palavras são superficiais e só ecoam em tons de dor
Sigo em frente com mais um trago, meu fiel redentor

Rasga-me a escuridão
A noite me consola
É só o que aplaca essa aflição
Sei muito bem que basta de solidão
Mas não sei como lhe dar o mundo que eu trago em meu coração


é isso… tá sendo

ósculos e amplexos

L~

é o seguinte…

um tal de Thiago Moraes, que não conheço, teve uma grande ideia (sem acento agora… humpf) e montou um canal no “u2b” só com velharias…

o canal se encontra aqui: http://www.youtube.com/user/VideosThiagoMoraes

mas uma das melhores coisas é o primeiro episódio da série Família Addams do anos 1960… postado em 3 partes… com a dublagem recente feita pela Álamo…

tá bom… é foda ver… ops… ouvir os nomes bizarros, como Wandinha e Tio Chico… quando já nos acostumamos com Wednesday e Uncle Fester… mas vale a pena

1ª parte:

2ª parte:
aqui vai o link…
http://www.youtube.com/watch?v=VlRNV2P6XXE&feature=related

3ª parte:
tb vai o link…
http://www.youtube.com/watch?v=CrlLy_prTZQ&NR=1

Só para indicar um troço legal.

Os nazistas da Uniban??

 

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